A Via Interbairros,
que ligará o Setor Policial Sul a Samambaia, passando pelo Guará, Águas
Claras e Taguatinga, servirá de alternativa aos motoristas que enfrentam
engarrafamentos diários na parte sul do Distrito Federal.
Atualmente,
as opções de deslocamento entre essa região e o Plano Piloto são a
Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e a Estrada Parque Taguatinga
(EPTG), que já estão saturadas. A nova pista será construída
paralelamente entre as duas vias e custará cerca de R$ 500 milhões.
Parte da obra será paga com financiamento do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), e a outra, com a venda de terrenos às margens da
via. Cerca de 800 mil pessoas serão beneficiadas.
O primeiro trecho, que liga o Guará ao fim da Asa Sul, deve ficar pronto até dezembro próximo. A continuação do Guará até Samambaia está prevista para 2011. A licitação da obra completa será aberta no próximo mês e os primeiros trabalhos em torno da pista serão realizados em abril. Enquanto isso, o governo espera a licença do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), já que a via passa por uma área ocupada hoje por cerrado. Para o secretário de Obras, Jaime Alarcão, a Interbairros será muito mais que uma opção de tráfego para os brasilienses. Além de melhorar o trânsito, a via vai criar possibilidades de desenvolvimento urbano, acredita.
Cinco setores habitacionais ocuparão as margens da via: dois no Guará e três em Águas Claras. Este primeiro trecho, de 6km, será pago com os recursos da venda dos terrenos. Os outros 16 km, por onde passa a rede elétrica de Furnas, ficarão a cargo do governo local. A nova via de 22km ligará Samambaia, na altura da estação do metrô, até o Setor Policial Sul, na altura do cemitério Campo da Esperança. Ao longo do caminho, passará entre o Guará 1 e 2 e seguirá até Águas Claras e Taguatinga. Com três faixas em cada sentido, a via comportará cerca de 60 mil carros de uma só vez e ajudará a desafogar o trânsito das outras duas pistas paralelas.
Falta opção
Atualmente, a maior reclamação dos moradores da parte sul do Distrito Federal é a falta de opção para se deslocar até o Plano Piloto. Cerca de 130 mil veículos passam pela EPTG todos os dias. Em horários de pico, os motoristas demoram até 1h30 para percorrer a via. Para fugir do congestionamento, muitos motoristas de Águas Claras, Park Way, Vicente Pires e Taguatinga escolhem a Estrada Parque Vicente Pires (EPVP) como refúgio. Ali, o problema se repete.
O tráfego lento também causa transtorno para o motorista na saída do Guará e no semáforo em frente ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), que dá acesso à sede da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Esse trecho, no entanto, ganhará uma nova cara com as obras da Linha Verde. A estrada terá duas faixas marginais em cada sentido e 17 passarelas para pedestres. Os ônibus, que disputam espaço com carros, contarão com uma pista de rolamento exclusiva próximo ao canteiro central. Financiada em R$ 244 milhões, a obra também faz parte do Programa Brasília Integrada.
A estudante Lana Dutra Caetano, 24 anos, costumava enfrentar engarrafamentos diariamente para se deslocar de Taguatinga para a Asa Norte. Este ano, ela decidiu estudar para concurso em uma escola perto de casa. %u201CEm determinado ponto da EPTG, a gente pegava a Estrutural para seguir até a faculdade. Ali tinha menos engarrafamento%u201D, contou. Ela acredita que a construção da Via Interbairros vai melhorar a qualidade de vida dos moradores da região sul que precisam se deslocar diariamente ao Plano Piloto. Ainda assim, Lana garante que se mudará para o Plano Piloto quando passar no cargo público para evitar qualquer transtorno relacionado ao trânsito. %u201CDeus me livre. Não quero mais aquela rotina%u201D, disse.
O número
R$ 500 milhões
Custo total da obra, que terá 22km de extensão
O primeiro trecho, que liga o Guará ao fim da Asa Sul, deve ficar pronto até dezembro próximo. A continuação do Guará até Samambaia está prevista para 2011. A licitação da obra completa será aberta no próximo mês e os primeiros trabalhos em torno da pista serão realizados em abril. Enquanto isso, o governo espera a licença do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), já que a via passa por uma área ocupada hoje por cerrado. Para o secretário de Obras, Jaime Alarcão, a Interbairros será muito mais que uma opção de tráfego para os brasilienses. Além de melhorar o trânsito, a via vai criar possibilidades de desenvolvimento urbano, acredita.
Cinco setores habitacionais ocuparão as margens da via: dois no Guará e três em Águas Claras. Este primeiro trecho, de 6km, será pago com os recursos da venda dos terrenos. Os outros 16 km, por onde passa a rede elétrica de Furnas, ficarão a cargo do governo local. A nova via de 22km ligará Samambaia, na altura da estação do metrô, até o Setor Policial Sul, na altura do cemitério Campo da Esperança. Ao longo do caminho, passará entre o Guará 1 e 2 e seguirá até Águas Claras e Taguatinga. Com três faixas em cada sentido, a via comportará cerca de 60 mil carros de uma só vez e ajudará a desafogar o trânsito das outras duas pistas paralelas.
Falta opção
Atualmente, a maior reclamação dos moradores da parte sul do Distrito Federal é a falta de opção para se deslocar até o Plano Piloto. Cerca de 130 mil veículos passam pela EPTG todos os dias. Em horários de pico, os motoristas demoram até 1h30 para percorrer a via. Para fugir do congestionamento, muitos motoristas de Águas Claras, Park Way, Vicente Pires e Taguatinga escolhem a Estrada Parque Vicente Pires (EPVP) como refúgio. Ali, o problema se repete.
O tráfego lento também causa transtorno para o motorista na saída do Guará e no semáforo em frente ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), que dá acesso à sede da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Esse trecho, no entanto, ganhará uma nova cara com as obras da Linha Verde. A estrada terá duas faixas marginais em cada sentido e 17 passarelas para pedestres. Os ônibus, que disputam espaço com carros, contarão com uma pista de rolamento exclusiva próximo ao canteiro central. Financiada em R$ 244 milhões, a obra também faz parte do Programa Brasília Integrada.
A estudante Lana Dutra Caetano, 24 anos, costumava enfrentar engarrafamentos diariamente para se deslocar de Taguatinga para a Asa Norte. Este ano, ela decidiu estudar para concurso em uma escola perto de casa. %u201CEm determinado ponto da EPTG, a gente pegava a Estrutural para seguir até a faculdade. Ali tinha menos engarrafamento%u201D, contou. Ela acredita que a construção da Via Interbairros vai melhorar a qualidade de vida dos moradores da região sul que precisam se deslocar diariamente ao Plano Piloto. Ainda assim, Lana garante que se mudará para o Plano Piloto quando passar no cargo público para evitar qualquer transtorno relacionado ao trânsito. %u201CDeus me livre. Não quero mais aquela rotina%u201D, disse.
O número
R$ 500 milhões
Custo total da obra, que terá 22km de extensão
Publicação: 15/01/2010 08:20
Atualização: 15/01/2010 08:48.
Até agora, NADA!
Projeto do GDF esquece Interbairros
Serão gastos R$ 2,2 bi no corredor Ceilândia ao Plano Piloto. Mas via prevista há muito tempo não faz parte dos estudos
O Governo do Distrito Federal anunciou
nesta sexta-feira a destinação de R$ 2,2 bilhões do Programa de
Aceleração do Crescimento II – Mobilidade Grandes Cidades (PAC da
Mobilidade) para obras de melhorias no transporte público do Distrito
Federal. Os recursos serão aplicados na
execução de obras do Sistema de Transporte de Passageiros – Eixo Oeste,
que liga Ceilândia e Taguatinga. O curioso na proposta é que mais uma
vez o governo esquece a Via Interbairros, prevista há 13 anos, e que
também ligaria Ceilândia e Taguatinga ao Plano Piloto passando pelo meio
do Guará.
“No nosso governo, transporte público é a prioridade. Conseguimos esses recursos do governo federal porque fizemos a lição de casa. Tivemos o nosso Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade aprovado na Câmara Legislativa depois de 50 anos”, observou o governador Agnelo Queiroz.
Para o governador a melhoria da qualidade de vida da população é uma das consequências diretas dos investimentos no transporte público. “Aqui em Brasília, esses projetos vão beneficiar muito a nossa população que vai ficar menos tempo dentro de um transporte para ir ao trabalho ou estudar”, destacou.
O grupo será formado, prioritariamente, por 11 empresas e secretarias de Estado, com possibilidade de inclusão de outros órgãos, e vai administrar recursos da ordem de R$ 700 milhões. Esse montante será destinado à realização de obras no percurso Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia, passando pelo centro de Taguatinga, estradas Parque Indústrias Gráficas (EPIG) e Setor Policial Militar (ESPM).
“No nosso governo, transporte público é a prioridade. Conseguimos esses recursos do governo federal porque fizemos a lição de casa. Tivemos o nosso Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade aprovado na Câmara Legislativa depois de 50 anos”, observou o governador Agnelo Queiroz.
Para o governador a melhoria da qualidade de vida da população é uma das consequências diretas dos investimentos no transporte público. “Aqui em Brasília, esses projetos vão beneficiar muito a nossa população que vai ficar menos tempo dentro de um transporte para ir ao trabalho ou estudar”, destacou.
O grupo será formado, prioritariamente, por 11 empresas e secretarias de Estado, com possibilidade de inclusão de outros órgãos, e vai administrar recursos da ordem de R$ 700 milhões. Esse montante será destinado à realização de obras no percurso Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia, passando pelo centro de Taguatinga, estradas Parque Indústrias Gráficas (EPIG) e Setor Policial Militar (ESPM).
O Grupo de Trabalho será responsável
pela elaboração dos pareceres técnicos, ambientais e fundiários das
áreas que serão contempladas com as benfeitorias. As intervenções fazem
parte do pacote de obras de mobilidade para a Copa do Mundo de 2014, e
ficarão como legado para a população após o Mundial. O objetivo das
obras do Eixo Oeste é desafogar o trânsito para quem se locomove de
Ceilândia e Taguatinga com destino ao Plano Piloto, priorizando o
transporte coletivo, por meio de ônibus, metrô, táxis e veículos
escolares.
O Eixo Oeste é formado pela EPIG, ESPM, Estrada Parque Taguatinga (EPTG), e inclui, ainda, as avenidas Central, que ganhará um túnel, Samdu e Hélio Prates, em Taguatinga, e a via principal do trecho II do Setor Habitacional Sol Nascente.
O Eixo Oeste é formado pela EPIG, ESPM, Estrada Parque Taguatinga (EPTG), e inclui, ainda, as avenidas Central, que ganhará um túnel, Samdu e Hélio Prates, em Taguatinga, e a via principal do trecho II do Setor Habitacional Sol Nascente.
Este é o Governo do GDF do Agnelo.
As melhores soluções só aquelas que lhe intere$$a.
Plano Diretor não serve para nada.
A Terracap já fez os estudos de impacto ambiental em 2008.